André Santos Esteves, nascido no Rio de Janeiro em 1968, é um renomado banqueiro, empresário e filantropo brasileiro. Atual chairman e sênior partner do BTG Pactual, Esteves é um dos homens mais ricos do Brasil, com uma fortuna estimada em bilhões de dólares.
Trajetória Profissional:
Esteves iniciou sua carreira no Banco Pactual em 1989, ainda na faculdade. Em pouco tempo, tornou-se sócio e, aos 37 anos, entrou para a lista dos bilionários do Brasil. Após a venda do Pactual para o banco suíço UBS, Esteves assumiu cargos de liderança no novo UBS Pactual. Em 2008, deixou o banco e fundou o BTG Investments, que posteriormente adquiriu o UBS Pactual, criando o BTG Pactual.
BTG Pactual:
Sob a liderança de Esteves, o BTG Pactual se consolidou como um dos principais bancos de investimento nos mercados emergentes e o maior banco de investimento independente do Brasil. O banco oferece uma ampla gama de serviços financeiros e tem expandido sua atuação na América Latina, além de ter recebido diversos prêmios internacionais.
Filantropia e Apoio à Educação:
André Esteves tem apoiado várias iniciativas e instituições que promovem a educação, a saúde e as artes no Brasil. Entre elas, destacam-se a Universidade de São Paulo, o Hospital de Câncer de Barretos, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Fundação Estudar. Esteves também fez doações significativas para a Harvard Business School, permitindo a renovação de um de seus prédios, agora chamado Esteves Hall.
Ambientalismo:
Como membro do conselho da Conservação Internacional, Esteves está envolvido na promoção de sociedades saudáveis e sustentáveis. Ele trabalha em parceria com outras personalidades, como o ator Harrison Ford e o cantor Eddie Vedder, em prol da conservação da natureza e da Amazônia brasileira. Esteves também faz parte da Aliança 5P, um grupo de empresários que busca garantir a conservação do bioma Pantanal.
Controvérsia e Absolvição:
Em 2015, Esteves foi preso temporariamente sob acusação de obstrução de justiça. No entanto, em setembro de 2017, o Ministério Público Federal pediu sua absolvição por falta de provas, e em julho de 2018, a Justiça Federal o absolveu das acusações. O caso foi considerado um erro judiciário por ministros do Supremo Tribunal Federal.